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| rodolfo bolsonaro/pp-rj Deputado Jair Bolsonaro alega que não entendeu a pergunta feita no programa CQC |
Brasília (AE) - O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), encaminhou ontem quatro representações contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) para serem analisadas pela Corregedoria da Casa. As ações dizem respeito às declarações do deputado em entrevista ao programa CQC da TV Bandeirantes. Respondendo a uma pergunta da cantora e apresentadora Preta Gil sobre o que faria se seu filho casasse com uma negra, o deputado afirmou que não iria discutir “promiscuidade”. No mesmo programa, o deputado ainda afirmou que torturaria seu filho se o encontrasse fumando maconha e que não pensa que seu filho possa ser homossexual porque ele teve “boa educação”.
As ações encaminhadas foram protocoladas pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, pela seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), pelo deputado Edson Santos (PT-RJ) e pela Comissão de Direitos Humanos, assinada por um grupo de 19 deputados. Nesta quinta-feira deve ser protocolada ainda mais uma representação da Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados.
Com o encaminhamento, caberá ao corregedor, Eduardo da Fonte (PP-PE), dar um parecer à Mesa Diretora sobre o tema para que seja decidido se Bolsonaro vai ou não para o Conselho de Ética. O deputado terá cinco dias para se defender após ser notificado pela Corregedoria.
De acordo com a OAB-RJ, o Jair Bolsonaro extrapolou a liberdade de expressão ao defender teses homofóbicas e racistas em entrevista ao programa CQC. “O representado, ao prestar as declarações acima reproduzidas, de cunho patentemente discriminatório (seja contra os negros, seja contra os homossexuais), atentou contra a Constituição Federal, a qual, como é evidente, repudia qualquer espécie de discriminação, inclusive as de cunho racial e sexual”, aponta a representação da OAB/RJ.
No texto, a entidade ainda refuta a declaração feita por Bolsonaro, posteriormente à exibição da entrevista, para justificar a resposta dada à cantora Preta Gil, que havia lhe perguntado o que o deputado faria caso um de seus filhos se apaixonasse por uma negra.
No vídeo, o parlamentar afirmou que não discutiria “promiscuidade” com ninguém e ainda disse que não corria “esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu”. Depois da repercussão negativa da declaração, o parlamentar divulgou nota afirmando que não havia entendido a pergunta de Preta Gil e pensava que a cantora teria lhe perguntado sobre um eventual namoro de seu filho com um gay.
Parlamentares defendem punição
Brasília (AE) - Um grupo de 19 deputados federais iniciou um movimento defendendo punição a Jair Bolsonaro (PP-RJ) devido a uma entrevista do parlamentar ao programa CQC da TV Bandeirantes que foi ao na segunda-feira. Respondendo a uma pergunta da cantora e apresentadora Preta Gil sobre o que faria se seu filho casasse com uma negra o deputado afirmou que não iria discutir “promiscuidade”.
A primeira ação do grupo já foi tomada na noite de terça-feira com um pedido para que a Corregedoria analise a conduta do parlamentar. O protocolo foi feito junto à Presidência da Câmara, que encaminhará a solicitação ao corregedor, Eduardo da Fonte, do mesmo partido de Bolsonaro. Fazem parte deste movimento deputados de PSOL, PT, PDT, PC do B e PSB. Eles pedirão aos presidentes de seus partidos que assinem em conjunto uma representação para que o deputado seja processado também no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Os deputados também deverão protocolar junto ao Ministério Público uma representação pedindo que o deputado seja investigado pelo crime de racismo. Serão encaminhadas ainda ações junto aos ministérios dos Direitos Humanos e Igualdade Racial.
reação - Ataque ao movimento gay
Brasília (AE) - No dia seguinte a um grupo de deputados iniciar um movimento pedindo sua punição, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou a fazer declarações polêmicas ao chegar para o velório do ex-vice-presidente José Alencar no Palácio do Planalto. Desta vez o alvo foi o preferido do parlamentar, o movimento gay.
“Estou me lixando para o movimento gay. O que eles têm para oferecer? Casamento gay? Adoção de filho por gay? Nada disso acrescenta nada”, disse Bolsonaro.
O deputado voltou a afirmar que houve um erro na sua resposta a Preta Gil no programa CQC da TV Bandeirantes. No programa, o deputado tratou como “promiscuidade” a possibilidade de seu filho se casar com uma negra. “Eu fui entrevistado por um laptop Minha resposta não foi àquela pergunta. O que eu entendi, por Deus do céu, era o que eu achava de um filho casar com gay".
As ações encaminhadas foram protocoladas pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, pela seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), pelo deputado Edson Santos (PT-RJ) e pela Comissão de Direitos Humanos, assinada por um grupo de 19 deputados. Nesta quinta-feira deve ser protocolada ainda mais uma representação da Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados.
Com o encaminhamento, caberá ao corregedor, Eduardo da Fonte (PP-PE), dar um parecer à Mesa Diretora sobre o tema para que seja decidido se Bolsonaro vai ou não para o Conselho de Ética. O deputado terá cinco dias para se defender após ser notificado pela Corregedoria.
De acordo com a OAB-RJ, o Jair Bolsonaro extrapolou a liberdade de expressão ao defender teses homofóbicas e racistas em entrevista ao programa CQC. “O representado, ao prestar as declarações acima reproduzidas, de cunho patentemente discriminatório (seja contra os negros, seja contra os homossexuais), atentou contra a Constituição Federal, a qual, como é evidente, repudia qualquer espécie de discriminação, inclusive as de cunho racial e sexual”, aponta a representação da OAB/RJ.
No texto, a entidade ainda refuta a declaração feita por Bolsonaro, posteriormente à exibição da entrevista, para justificar a resposta dada à cantora Preta Gil, que havia lhe perguntado o que o deputado faria caso um de seus filhos se apaixonasse por uma negra.
No vídeo, o parlamentar afirmou que não discutiria “promiscuidade” com ninguém e ainda disse que não corria “esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu”. Depois da repercussão negativa da declaração, o parlamentar divulgou nota afirmando que não havia entendido a pergunta de Preta Gil e pensava que a cantora teria lhe perguntado sobre um eventual namoro de seu filho com um gay.
Parlamentares defendem punição
Brasília (AE) - Um grupo de 19 deputados federais iniciou um movimento defendendo punição a Jair Bolsonaro (PP-RJ) devido a uma entrevista do parlamentar ao programa CQC da TV Bandeirantes que foi ao na segunda-feira. Respondendo a uma pergunta da cantora e apresentadora Preta Gil sobre o que faria se seu filho casasse com uma negra o deputado afirmou que não iria discutir “promiscuidade”.
A primeira ação do grupo já foi tomada na noite de terça-feira com um pedido para que a Corregedoria analise a conduta do parlamentar. O protocolo foi feito junto à Presidência da Câmara, que encaminhará a solicitação ao corregedor, Eduardo da Fonte, do mesmo partido de Bolsonaro. Fazem parte deste movimento deputados de PSOL, PT, PDT, PC do B e PSB. Eles pedirão aos presidentes de seus partidos que assinem em conjunto uma representação para que o deputado seja processado também no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Os deputados também deverão protocolar junto ao Ministério Público uma representação pedindo que o deputado seja investigado pelo crime de racismo. Serão encaminhadas ainda ações junto aos ministérios dos Direitos Humanos e Igualdade Racial.
reação - Ataque ao movimento gay
Brasília (AE) - No dia seguinte a um grupo de deputados iniciar um movimento pedindo sua punição, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou a fazer declarações polêmicas ao chegar para o velório do ex-vice-presidente José Alencar no Palácio do Planalto. Desta vez o alvo foi o preferido do parlamentar, o movimento gay.
“Estou me lixando para o movimento gay. O que eles têm para oferecer? Casamento gay? Adoção de filho por gay? Nada disso acrescenta nada”, disse Bolsonaro.
O deputado voltou a afirmar que houve um erro na sua resposta a Preta Gil no programa CQC da TV Bandeirantes. No programa, o deputado tratou como “promiscuidade” a possibilidade de seu filho se casar com uma negra. “Eu fui entrevistado por um laptop Minha resposta não foi àquela pergunta. O que eu entendi, por Deus do céu, era o que eu achava de um filho casar com gay".
Fonte: Tribuna do Norte.

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