quarta-feira, 2 de março de 2011

Reportagem completa do caso lavinha.

Corpo foi achado no Centro de Duque de Caxias, por camareira.
Segundo polícia, menina tinha cordão do tênis enroscado no pescoço.

Carolina Lauriano Do G1 RJ

A polícia do Rio confirmou que o corpo da menina Lavínia Azeredo, de 6 anos, que estava desaparecida desde segunda-feira (28), foi encontrado num hotel, nesta quarta-feira (2), no Centro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A informação foi passada pelos inspetores Clóvis, da 60ª DP (Campos Elíseos), e Alexandre Dihe, da 61ª DP (Xerém).
A menina foi vista pela última vez por volta das 3h de segunda, quando acordou com a chegada do pai em casa. A mãe de Lavínia só percebeu o sumiço quando foi chamar a filha para ir à escola, pela manhã.
Asfixia
O corpo foi achado por uma camareira do hotel. Segundo a polícia, a menina foi achada embaixo da cama, de bruços, enrolada numa toalha e com o cordão do tênis enroscado no pescoço. A polícia acredita que ele tenha sido morta por asfixia há 2 dias.
A movimentação de policiais e curiosos em frente ao hotel é grande. Chorando muito e bastante abalado com a notícia, o tio da menina esteve no local e, em seguida, saiu em diligência com a polícia.
Movimentação em frente a hotel em Caxias (Foto: Carolina Lauriano/G1)Curiosos acompanham o trabalho da polícia em
frente a hotel em Caxias
(Foto: Carolina Lauriano/G1)
O caso era investigado como sequestro pelo delegado Robson Costa, da 60ª DP (Campos Elíseos). Durante o inquérito, os pais da menina, a mulher apontada como amante do pai e o ex-marido dela foram ouvidos pela polícia.
Logo após o corpo ter sido encontrado, a amante e seu ex-marido foram levados para a delegacia.
Na noite de terça-feira (1º), uma testemunha afirmou à polícia que viu uma mulher arrastando uma criança com as mesmas características de Lavínia em Duque de Caxias.
Quebra do sigilo telefônico
Ainda na terça, a polícia informou que pediu a quebra do sigilo telefônico dos pais da menina Lavínia e também de Luciene Reis Santana, que seria amante do pai. O inquérito foi instaurado como sequestro e policiais fizeram incursões por outros municípios da Baixada Fluminense, e também na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.
Segundo o delegado Robson Costa, a polícia também foi checar a informação de que Lavínia estaria com o ex-marido de Luciene Reis Santana, em Belford Roxo. Luciene é apontado como amante de Rony dos Santos de Oliveira, o pai da menina desaparecida. O ex-marido de Luciene, no entanto, não estava em casa e os vizinhos negaram que ele estivesse com a criança. Além disso, os policias ainda checaram as câmeras de segurança do comércio no entorno da casa da menina, na Rua Nossa Senhora das Graças, no bairro do Divino.
O delegado disse que o resultado da perícia só conseguiu constatar digitais antigas na janela, onde havia marcas de dedo. Para ele, o sequestro pode ter sido realizado por alguma pessoa conhecida de Lavínia. "O que mais me chamou a atenção foi ninguém ter escutado nada, o que leva a crer que a pessoa gozava da confiança da menina", afirmou ele, ressaltando que no mesmo imóvel moram familiares do pai.
Suspeita sobre amante diminuiu
A suspeita do envolvimento da amante no sumiço, segundo o delegado, diminuiu, já que se confirmou a informação de que ela teria usado o Riocard para ir até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Luciene nega envolvimento no caso e disse à polícia que não conhecia a menina.
Como foi o casoSegundo a versão de Andréia, por volta das 3h, o pai teria chegado em casa. A filha, então, acordou e Andréia a levou ao banheiro, depois voltou a dormir. Andréia afirma que trancou a janela do quarto da criança e também a porta de casa, que fica no segundo andar de um imóvel. Às 5h45 ele acordou, como de costume. Não encontrou a filha e viu a porta de casa e a janela do quarto da criança abertas. Rony, neste momento, estava saindo para trabalhar, segundo ela. “Falei pra ele que ela tinha sumido e aí começou o desespero”, contou.
Andréia também contou que, antes do marido chegar, ligou para o celular dele dezenas de vezes e em uma delas uma mulher atendeu.
De acordo com Jorge Claudio Ribeiro, vizinho e amigo do pai, ele havia passado a noite com a amante e os dois teriam brigado. Na discussão, ela teria ameaçado se matar. continuação,

Criança com traços da menina sumida é vista em Duque de Caxias, diz polícia

Segundo delegado, uma testemunha afirmou que mulher arrastava a vítima.
Polícia fará retrato falado da suspeita.

Liana Leite Do G1 RJ
Uma testemunha, que prestou depoimento na 60ª DP (Campos Elíseos), na noite desta terça-feira (1º), afirmou à polícia que viu uma mulher arrastando uma criança com as mesmas características  da menina Lavínia Azeredo, de 6 anos, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A informação foi confirmada pelo delegado Robson Costa. Lavínia desapareceu de dentro de casa na madrugada de segunda-feira (28).
De acordo com o delegado, a polícia fará um retrato falado da suspeita. "Não podemos dar mais detalhes sobre o caso, pois acreditamos que a pessoa está migrando com a criança a medida em que apertamos o cerco", afirmou Costa.
Quebra do sigilo telefônico
A polícia pediu, nesta terça-feira, a quebra do sigilo telefônico dos pais da menina Lavínia e também de Luciene Reis Santana, a amante do pai.
O inquérito foi instaurado como sequestro. Nesta manhã, policiais da 60ª DP  fizeram incursões por outros municípios da Baixada Fluminense, e também na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.
Segundo o delegado Robson Costa, a polícia também foi checar a informação de que Lavínia estaria com o ex-marido de Luciene Reis Santana, em Belford Roxo. Luciene é apontado como amante de Rony dos Santos de Oliveira, o pai da menina desaparecida. O ex-marido de Luciene, no entanto, não estava em casa e os vizinhos negaram que ele estivesse com a criança. Além disso, os policias ainda checaram as câmeras de segurança do comércio no entorno da casa da menina, na Rua Nossa Senhora das Graças, no bairro do Divino.
"O que a gente sabe é que a janela foi aberta espontaneamente, de dentro para fora, e a porta também. Não houve arrombamento", alegou.
O delegado disse que o resultado da perícia só conseguiu constatar digitais antigas na janela, onde havia marcas de dedo. Para ele, o sequestro pode ter sido realizado por alguma pessoa conhecida de Lavínia. "O que mais me chamou a atenção foi ninguém ter escutado nada, o que leva a crer que a pessoa gozava da confiança da menina", afirmou ele, ressaltando que no mesmo imóvel moram familiares do pai.
A polícia checou, nesta manhã, três informações do Disque-Denúncia, mas nenhuma delas se confirmou. O delegado pede para que a população continue ajudando. "Pode ser que ela não esteja mais em Caxias. (...) Nossa prioridade é achar essa menina com vida", disse ele.
Suspeita sobre amante diminuiu
A suspeita do envolvimento da amante no sumiço, segundo o delegado, diminuiu, já que se confirmou a informação de que ela teria usado o Riocard para ir até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Luciene nega envolvimento no caso e disse à polícia que não conhece a menina.
Como foi o casoSegundo a versão de Andréia, por volta das 3h, o pai teria chegado em casa. A filha, então, acordou e Andréia a levou ao banheiro, depois voltou a dormir. Andréia afirma que trancou a janela do quarto da criança e também a porta de casa, que fica no segundo andar de um imóvel. Às 5h45 ele acordou, como de costume. Não encontrou a filha e viu a porta de casa e a janela do quarto da criança abertas. Rony, neste momento, estava saindo para trabalhar, segundo ela. “Falei pra ele que ela tinha sumido e aí começou o desespero”, contou.
Andréia também contou que, antes do marido chegar, ligou para o celular dele dezenas de vezes e em uma delas uma mulher atendeu.
De acordo com Jorge Claudio Ribeiro, vizinho e amigo do pai, ele havia passado a noite com a amante e os dois teriam brigado. Na discussão, ela teria ameaçado se matar.

Polícia do RJ pede quebra de sigilo telefônico de pais de menina sumida

Telefone de amante também será investigado, segundo a delegacia.
Polícia fez buscas na Baixada e na Barra da Tijuca, nesta terça-feira (1º).

Carolina Lauriano Do G1 RJ
A polícia pediu, nesta terça-feira (1º), a quebra do sigilo telefônico dos pais da menina Lavínia Azeredo, de 6 anos, que desapareceu de dentro de casa, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e também de Luciene Reis Santana, a amante do pai.
O inquérito foi instaurado como sequestro. A criança está sumida desde às 5h de segunda-feira (28). Nesta manhã, policiais da 60ª DP (Campos Elíseos) fizeram incursões por outros municípios da Baixada Fluminense, e também na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.
Segundo o delegado Robson Costa, a polícia também foi checar a informação de que Lavínia estaria com o ex-marido de Luciene Reis Santana, em Belford Roxo. Luciene é apontado como amante de Rony dos Santos de Oliveira, o pai da menina desaparecida. O ex-marido de Luciene, no entanto, não estava em casa e os vizinhos negaram que ele estivesse com a criança. Além disso, os policias ainda checaram as câmeras de segurança do comércio no entorno da casa da menina, na Rua Nossa Senhora das Graças, no bairro do Divino.
"O que a gente sabe é que a janela foi aberta espontaneamente, de dentro para fora, e a porta também. Não houve arrombamento", alegou.
O delegado disse que o resultado da perícia só conseguiu constatar digitais antigas na janela, onde havia marcas de dedo. Para ele, o sequestro pode ter sido realizado por alguma pessoa conhecida de Lavínia. "O que mais me chamou a atenção foi ninguém ter escutado nada, o que leva a crer que a pessoa gozava da confiança da menina", afirmou ele, ressaltando que no mesmo imóvel moram familiares do pai.
A polícia checou, nesta manhã, três informações do Disque-Denúncia, mas nenhuma delas se confirmou. O delegado pede para que a população continue ajudando. "Pode ser que ela não esteja mais em Caxias. (...) Nossa prioridade é achar essa menina com vida", disse ele.
Reconstituição
Nesta tarde, a polícia pretende refazer todos os passos da menina, antes do sumiço. A ideia é realizar uma simulação informal.
A suspeita do envolvimento da amante no sumiço, segundo o delegado, diminuiu, já que se confirmou a informação de que ela teria usado o Riocard para ir até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “Ainda não temos nada de concreto que nos leve à criança. (...) Nenhuma hipótese pode ser descartada ainda”, disse Robson Costa. Luciene nega envolvimento no caso e disse à polícia que não conhece a menina.
Durante toda a noite de segunda até a madrugada desta terça, a família de Lavínia permaneceu na delegacia atrás de informações que levassem ao paradeiro da menina.
Diligências desde segunda-feira
Na segunda-feira, por volta das 17h40, o delegado deixou a delegacia para fazer nova diligência na casa da criança.
O pai de Lavínia, a mãe, Andréia Azeredo, e ainda a amante de Rony, Luciene, continuaram na delegacia. O pai da criança, no entanto, negou que ainda mantinha relações com a amante e a acusa do crime. “Ela gostava muito de mim, não sei porque ela fez isso. Ela falava que se eu não voltasse para ela, ela ia fazer alguma coisa para me prejudicar”, disse ele, chorando.
A mãe de Lavínia disse não saber como tudo aconteceu. “Parece que eu estou em um pesadelo. Jamais você imagina que isso vá acontecer. Estou anestesiada, tentando cair na real”, disse ela.
De acordo com a polícia, Luciene tem três filhos e todos estariam vivendo na casa de uma tia, em Belford Roxo, também na Baixada Fluminense. Policias estiveram no local, constataram que as crianças estavam lá, mas não encontraram Lavínia.
Como foi o casoSegundo a versão de Andréia, por volta das 3h, o pai teria chegado em casa. A filha, então, acordou e Andréia a levou ao banheiro, depois voltou a dormir. Andréia afirma que trancou a janela do quarto da criança e também a porta de casa, que fica no segundo andar de um imóvel. Às 5h45 ele acordou, como de costume. Não encontrou a filha e viu a porta de casa e a janela do quarto da criança abertas. Rony, neste momento, estava saindo para trabalhar, segundo ela. “Falei pra ele que ela tinha sumido e aí começou o desespero”, contou.
Andréia também contou que, antes do marido chegar, ligou para o celular dele dezenas de vezes e em uma delas uma mulher atendeu.
De acordo com Jorge Claudio Ribeiro, vizinho e amigo do pai, ele havia passado a noite com a amante e os dois teriam brigado. Na discussão, ela teria ameaçado se matar.

Polícia procura menina desaparecida em outros municípios da Baixada

Delegado segue pista dada por amante do pai da criança.
Família de Lavínia passou a noite da delegacia atrás de informações.

Do G1 RJ
Policiais da 60ª DP (Campos Elíseos) fazem incursões por outros municípios da Baixada Fluminense, na manhã desta terça-feira (1º), atrás de pistas que levem ao lugar onde estaria a menina Lavínia Azeredo, de 6 anos, que desapareceu de dentro de casa na segunda-feira (28).
Segundo o delegado Robson Ferreira da Silva, as buscas seguem uma pista dada por Luciene Reis Santana, amante do pai da menina, Rony dos Santos de Oliveira.
“Ainda não temos nada de concreto que nos leve à criança. Estamos seguindo uma pista dada pela Luciene, mas ainda não temos uma noção do que pode ter acontecido. Nenhuma hipótese pode ser descartada ainda”, disse o delegado.
Durante toda a noite de segunda (28) até a madrugada de terça-feira (1º) a família de Lavínia permaneceu na delegacia atrás de informações que levassem ao paradeiro da menina.
Diligências desde segunda-feira
Na segunda-feira (28), por volta das 17h40, o delegado deixou a delegacia para fazer nova diligência na casa da criança. Até então, a perícia ainda não tinha colhido as impressões digitais do local. O caso, que foi registrado como desaparecimento, pode ser enquadrado como sequestro.
O pai, Rony dos Santos de Oliveira, a mãe, Andréia Azeredo, e ainda a amante de Rony, Luciene Reis Santana, continuaram na delegacia. Com base em depoimentos prestados por eles de manhã, a polícia afirmou que a amante era a principal suspeita. Mas no fim da tarde, o delegado disse que, a partir dos novos depoimentos, não pode mais afirmar o mesmo. Luciene nega as acusações e diz que não conhecia a menina.
O pai da criança negou que ainda mantinha relações com a amante e a acusou. “Ela gostava muito de mim, não sei porque ela fez isso. Ela falava que se eu não voltasse para ela, ela ia fazer alguma coisa para me prejudicar”, disse ele, chorando.
A mãe de Lavínia disse não saber como tudo aconteceu. “Parece que eu estou em um pesadelo. Jamais você imagina que isso vá acontecer. Estou anestesiada, tentando cair na real”, disse ela.
De acordo com a polícia, Luciene Reis Santana tem três filhos e todos estariam vivendo na casa de uma tia, em Belford Roxo, também na Baixada Fluminense. Policias estiveram no local, constataram que as crianças estavam lá, mas não encontraram Lavínia.
Como foi o casoSegundo a versão de Andréia, por volta das 3h, o pai teria chegado em casa. A filha, então, acordou e Andréia a levou ao banheiro, depois voltou a dormir. Andréia afirma que trancou a janela do quarto da criança e também a porta de casa, que fica no segundo andar de um imóvel onde moram três irmãos com suas famílias. Às 5h45 ele acordou, como de costume. Não encontrou a filha e viu a porta de casa e a janela do quarto da criança abertas. Rony, neste momento, estava saindo para trabalhar, segundo ela. “Falei pra ele que ela tinha sumido e aí começou o desespero”, contou.
Ela afirma que arrastaram um móvel para perto da janela do quarto criança. No móvel, havia uma marca de pé nesta manhã. Andréia também contou que, antes do marido chegar, ligou para o celular dele dezenas de vezes e em uma delas uma mulher atendeu. “Não suspeito dela porque eu não a conheço. Meu marido acredita que foi ela”, disse.
A irmã de Rony, Rosilaine dos Santos, que mora no mesmo imóvel, disse que parentes e amigos, quando souberam do sumiço da menina, foram à casa de Luciene, depois de Rony ter acusado a amante. Lá eles teriam encontrado a casa aberta e vazia. A amante teria deixado documentos, dinheiro e o celular na casa. Além disso, Rosilaine afirmou que havia três facas e uma tesoura na pia da cozinha.
Eles então retornaram para pedir ajuda à polícia, e quando voltaram à casa da amante, a encontraram no local. “Os vizinhos dela disseram que eles brigaram e quando eu perguntei para ela se ela tinha levado minha sobrinha, ela disse ‘não sou amante do seu irmão, eu sou a namorada’. Ela só falava do Rony, disse que eles sempre brigavam”, contou a tia de Lavínia. Segundo Rosilaine, a própria família de Luciene se dispôs a ajudar nas investigações.
De acordo com Jorge Claudio Ribeiro, vizinho e amigo do pai, ele havia passado a noite com a amante e os dois teriam brigado. Na discussão, ela teria ameaçado se matar.

Fonte: Globo.com

2 comentários:

  1. Meu Deus mais uma criança Vitíma de uma crueldade,mais uma caso (Joana e Ana Carolina Nardoni)
    Senhor aonde esta o amor do ser humano?

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  2. é isso mesmo amiga, não sabemos mais a onde vamos chegar com tanta crueldade, e com criancinhas, doe em todos os pais.

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