Nove presos fugiram da Penitenciária Estadual de Alcaçuz através do mesmo túnel, onde há um mês foi abortada uma tentativa de fuga pelos "guariteiros" da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Dois presidiários fugiram com comparsas em motocicletas, enquanto que os outros fugiram a pé.
O diretor do presídio, major Marcos Lisboa, disse que essa é a primeira fuga que ocorre desde que assumiu, há um mês e 20 dias, a direção geral da penitenciária.
Os presos fugiram às 14h20, quando faltavam 40 minutos para terminar o horário da visita das famílias e mulheres dos detentos, o que ocorre das 8 às 15 horas na quarta-feira.
O diretor do presídio, major Marcos Lisboa, disse que essa é a primeira fuga que ocorre desde que assumiu, há um mês e 20 dias, a direção geral da penitenciária.
Os presos fugiram às 14h20, quando faltavam 40 minutos para terminar o horário da visita das famílias e mulheres dos detentos, o que ocorre das 8 às 15 horas na quarta-feira.
Marcos Lisboa disse que se não fossem os soldados da PM responsáveis pela guarda do presídio, todos os 103 presos do pavilhão 4 teriam fugido. Segundo ele, fugiram nove presos da cela 1, que fica localizada entre as guaritas 6 e 7 do presídio. O túnel por onde passaram os presos foi cavado pela terceira vez e, segundo Lisboa, anteriormente foi tapado com concreto apenas o buraco interno com concreto.
Ele explicou que só ontem tapou-se a saída interna e todo o buraco, com suas ramificações, porque pediu ao maquinista de uma escavadeira que está trabalhando nas obras de esgotamento sanitário do novo pavilhão que está sendo construído em Alcaçuz, para executar aquele serviço.
Lisboa contou, ainda, que há pelo menos um mês, apesar da administração do presídio estar vinculada à Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania (Sejuc), apoio à prefeitura de Nísia Floresta, em cuja Comarca está jurisdicionado o presídio, o envio de uma retroescavadeira para tapar o buraco, mas não foi atendido.
"Eu consegui agora pela amizade", resumiu o diretor do presídio, que considerou não serem os fugitivos presos de alta periculosidade. Lisboa qualifica de presos perigosos, aqueles que podem organizar "ou pagar por uma fuga, presos que têm dinheiro".
Na fuga, os presos pularam o muro de duas residências que ficam numa vila localizada nos fundos do presídio. Por pouco um dos tiros efetuados das guaritas não atingiu um pedreiro que estava trabalhando na construção de uma casa. Um tiro de fuzil entrou pela casa, transpôs uma janela de madeira e abriu um buraco no portal da casa. Os estilhaços acabaram ferindo, levemente, o pedreiro que chegou a ser tratado no posto de saúde do Pium.
O dono de uma das casas por onde passaram os fugitivos, Francisco André Barbosa Filho disse que gritou, surpreendido pelos presos pulando o muro, uns deixaram roupas, um par de sandálias e um saco com uma faca dentro pelo caminho.
Diretoria do presídio divulgou lista dos fugitivos:
José Xavier da Silva - furto
Francisco Herlandeson Sotero - assalto
João Maria Maciel da Paz - assalto
Eclasiastes Alves Carvalho - homicídio
Anderson Carlos Inácio do Nascimento - furto
Gilmar Félix de Souza - assalto
Marciel Anderson da Silva - assalto
Felipe Chaves de Araújo - formação de quadrilha e assalto
Lemoel Correia de Melo - homicídio
Fonte - Direção da Penitenciária
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