As buscas ao pescador norte-riograndense desaparecido desde a sexta-feira passada continuam até a quarta-feira (7) por equipes da Marinha do Brasil na costa dos estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte. Francisco Januário de Souza, 61 anos, estava a bordo do pesqueiro Águas do Rio Negro, de Pernambuco, e caiu no mar enquanto a embarcação estava à deriva.
A Capitania dos Portos ouviu os oito tripulantes e abriu inquérito para apurar as causas e circunstâncias do acidente. O prazo para conclusão é de 90 dias. As duas filhas do aposentado e ex-mergulhador alimentam esperança de encontrar o pai ainda com vida, mas reclamam que até hoje (6) a empresa responsável pela embarcação sequer manteve contato com a família para explicar o que de fato houve naquela sexta-feira em alto mar.
"Só o comandante da embarcação falou conosco e relatou o ocorrido. A dona da empresa não falou conosco, nem nos procurou", disse Mércia de Souza. Francisco de Souza vestia camisa de cor branca e bermuda marrom.
A Marinha do Brasil completa nesta terça-feira (6) o quarto dia de buscas. Mércia de Souza relatou que na quinta-feira pela manhã falou com o pai, que estava em Recife, de onde embarcaria no dia seguinte rumo à costa do arquipélago de Fernando de Noronha (PE) para a pesca de atuns.
"Soubemos que às 11h (sexta-feira) o barco quebrou e avisaram à dona da embarcação, que teria se prontificado a enviar uma outra embarcação para resgate. Mas por volta das 17h, com o mar revolto, chuva intensa e uma forte correnteza, meu pai viu um equipamento cair na água e agarrou uma boia, saltando no mar para recuperar. E não foi mais visto".
Havia nove tripulantes no Águas do Rio Negro, dos quais oito foram resgatados pela Marinha do Brasil. O comandante da Capitania dos Portos, o Capitão-de-Fragata Cleber Ribeiro da Silva, afirmou na tarde desta terça-feira que as buscas continuam sendo feitas pelo Navio-Patrulha "Goiana", enviado à missão no último sábado. "Devido à informação de que ele [Francisco de Souza] usava uma boia, não temos como dizer quando as buscas serão suspensas". As buscas se concentram na costa potiguar.
"A boia, ao contrário do colete, requer que a pessoa mantenha-se segura, enquanto o colete permite a flutuação, com menos desgaste físico", observou o comandante. A embarcação foi trazida para o cais de uma empresa de pesca em Natal, onde permanece até a liberação por parte da Capitania dos Portos.
A família de Francisco Januário de Souza, ou "Zaboia", como é conhecido o pescador entre os amigos, reside em Natal.
Memória
O Comando do 3º Distrito Naval (Com3DN) enviou na manhã do sábado (3) uma equipe de busca e resgate atendendo ao chamado da equipe de Inspeção Naval da Capitania dos Portos de Pernambuco, sediada no Arquipélago de Fernando de Noronha.
A informação era de que o barco de pesca "Água do Rio Negro" encontrava-se à deriva, a aproximadamente 260 Km do arquipélago, com avaria na bomba de porão.
A Capitania dos Portos ouviu os oito tripulantes e abriu inquérito para apurar as causas e circunstâncias do acidente. O prazo para conclusão é de 90 dias. As duas filhas do aposentado e ex-mergulhador alimentam esperança de encontrar o pai ainda com vida, mas reclamam que até hoje (6) a empresa responsável pela embarcação sequer manteve contato com a família para explicar o que de fato houve naquela sexta-feira em alto mar.
"Só o comandante da embarcação falou conosco e relatou o ocorrido. A dona da empresa não falou conosco, nem nos procurou", disse Mércia de Souza. Francisco de Souza vestia camisa de cor branca e bermuda marrom.
A Marinha do Brasil completa nesta terça-feira (6) o quarto dia de buscas. Mércia de Souza relatou que na quinta-feira pela manhã falou com o pai, que estava em Recife, de onde embarcaria no dia seguinte rumo à costa do arquipélago de Fernando de Noronha (PE) para a pesca de atuns.
"Soubemos que às 11h (sexta-feira) o barco quebrou e avisaram à dona da embarcação, que teria se prontificado a enviar uma outra embarcação para resgate. Mas por volta das 17h, com o mar revolto, chuva intensa e uma forte correnteza, meu pai viu um equipamento cair na água e agarrou uma boia, saltando no mar para recuperar. E não foi mais visto".
Havia nove tripulantes no Águas do Rio Negro, dos quais oito foram resgatados pela Marinha do Brasil. O comandante da Capitania dos Portos, o Capitão-de-Fragata Cleber Ribeiro da Silva, afirmou na tarde desta terça-feira que as buscas continuam sendo feitas pelo Navio-Patrulha "Goiana", enviado à missão no último sábado. "Devido à informação de que ele [Francisco de Souza] usava uma boia, não temos como dizer quando as buscas serão suspensas". As buscas se concentram na costa potiguar.
"A boia, ao contrário do colete, requer que a pessoa mantenha-se segura, enquanto o colete permite a flutuação, com menos desgaste físico", observou o comandante. A embarcação foi trazida para o cais de uma empresa de pesca em Natal, onde permanece até a liberação por parte da Capitania dos Portos.
A família de Francisco Januário de Souza, ou "Zaboia", como é conhecido o pescador entre os amigos, reside em Natal.
Memória
O Comando do 3º Distrito Naval (Com3DN) enviou na manhã do sábado (3) uma equipe de busca e resgate atendendo ao chamado da equipe de Inspeção Naval da Capitania dos Portos de Pernambuco, sediada no Arquipélago de Fernando de Noronha.
A informação era de que o barco de pesca "Água do Rio Negro" encontrava-se à deriva, a aproximadamente 260 Km do arquipélago, com avaria na bomba de porão.
Fonte: Tribuna do Norte
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