quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ministério Público deixa Polícia Civil de fora da Operação Sinal Fechado

Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (24), o Ministério Público Estadual e a Polícia Militar deflagraram a Operação Sinal Fechado, com nove mandados de prisão em Natal e Parnamirim (praia de Pirangi), mais buscas e apreensões.
O alvo foram as investiduras para a implantação da inspeção veicular através da empresa Inspar, durante o governo Iberê Ferreira de Souza, e cancelada pelo Governo Rosa(do), após recomendação do MP.


A operação acontece simultaneamente no RN, em São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, sendo a matriz em Natal. Promotores potiguares acompanham o desenrolar em outros estados.

Dos mandados de prisão em solo potiguar, oito foram cumpridos, entre empresários, ex-agentes públicos e o ex-senador João Faustino. que está no comandando-geral da PM. Nos estados envolvidos, foram 25 mandados.

Dos nove, um está foragido.
O primeiro prédio a receber a ‘visita’ foi o Manoel Gonçalves Ribeiro, na Rua Manoel Dantas, em Petrópolis. Na chegada da polícia, foram proibidas entradas e saída. Um carro Tucson com placa de de Extremoz foi revistado. Também no edifício residencial Bello Monte, no condomínio Porto Brasil e no cartório 2º Ofício de Nota, na Avenida Alexandrino de Alencar.

150 policiais militares trabalharam na operação.

Um fato intrigante: a ausência da Polícia Civil no caso.

O MP descartou a participação da PC. Entre as justificativas, o envolvimento de delegados na Operação Infesto.

Há muito que as relações entre o MP e a PC não são das melhores. A PC não aceita a intenção do Ministério Público de criar sua própria delegacia de investigação.

Fonte: Tribuna do Norte

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