A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato da portuguesa Rosa Maria Silveira de Mendonça, que ocorreu no dia 23 de agosto do ano passado. O resultado da investigação levou a polícia a indiciar Otávio Damasceno Maciel Filho pelo suposto homicídio qualificado da portuguesa, que tinha 55 anos no dia do crime. A defesa do suspeito diz que não há provas nem indícios de autoria do homicídio.
O delegado José Carlos de Oliveira comandou as investigações e confirmou o indiciamento. De acordo com ele, os pontos principais que levaram a Polícia Civil a apontar Otávio como autor do crime foram as supostas contradições em alguns dos sete depoimentos e a negação de autoria de bilhetes encontrados na casa da vítima. "O exame grafotécnico comprovou que a letra no bilhete era de Otávio, mas ele negou. Negou até depois de já termos realizado o exame", disse o delegado.
No bilhete não havia menções ao local do crime e, de acordo com o advogado de defesa, Bartolomeu Fagundes, os dizeres eram endereçados à filha da vítima. "Mas qual o motivo para ele (Otávio) negar se não tem nada a esconder? Há muitas contradições", reforçou o delegado.
Além do exame grafotécnico, a polícia ainda aguarda o resultado de exames de material coletado das unhas do suspeito, onde será feita a comparação com o material genético da vítima. Para o advogado de defesa, não há provas de autoria do crime porque Otávio é inocente. "Ele não negou a autoria dos bilhetes, que eram para a filha dela. O que foi noticiado ele confirma, mas nada disso comprova autoria do crime", garantiu Bartolomeu Fagundes.
O inquérito foi enviado para a comarca de Goianinha na segunda-feira (13) e ainda não há definições sobre os próximos passos da investigação.
Memória
Moradora de Tibau do Sul, a empresária Rosa Maria Silveira de Mendonça, de 54 anos, era divorciada e morava na praia com uma filha adulta. Considerada uma mulher de hábitos pacatos e discreta, ela foi encontrada por moradores morta na beira mar, na praia de Cacimbinha, apenas de sutiã, mas sem marcas de violência no corpo. Ao chegar ao Itep em Natal, o laudo mostrou que Rosa Maria não tinha água em excesso nos pulmões e que foi vítima de asfixia mecânica, o que descartou a hipótese de afogamento.
O suposto motivo para o crime, de acordo com a polícia, seria a postura contrária da vítima a uma sociedade da filha com o suspeito.
O delegado José Carlos de Oliveira comandou as investigações e confirmou o indiciamento. De acordo com ele, os pontos principais que levaram a Polícia Civil a apontar Otávio como autor do crime foram as supostas contradições em alguns dos sete depoimentos e a negação de autoria de bilhetes encontrados na casa da vítima. "O exame grafotécnico comprovou que a letra no bilhete era de Otávio, mas ele negou. Negou até depois de já termos realizado o exame", disse o delegado.
No bilhete não havia menções ao local do crime e, de acordo com o advogado de defesa, Bartolomeu Fagundes, os dizeres eram endereçados à filha da vítima. "Mas qual o motivo para ele (Otávio) negar se não tem nada a esconder? Há muitas contradições", reforçou o delegado.
Além do exame grafotécnico, a polícia ainda aguarda o resultado de exames de material coletado das unhas do suspeito, onde será feita a comparação com o material genético da vítima. Para o advogado de defesa, não há provas de autoria do crime porque Otávio é inocente. "Ele não negou a autoria dos bilhetes, que eram para a filha dela. O que foi noticiado ele confirma, mas nada disso comprova autoria do crime", garantiu Bartolomeu Fagundes.
O inquérito foi enviado para a comarca de Goianinha na segunda-feira (13) e ainda não há definições sobre os próximos passos da investigação.
Memória
Moradora de Tibau do Sul, a empresária Rosa Maria Silveira de Mendonça, de 54 anos, era divorciada e morava na praia com uma filha adulta. Considerada uma mulher de hábitos pacatos e discreta, ela foi encontrada por moradores morta na beira mar, na praia de Cacimbinha, apenas de sutiã, mas sem marcas de violência no corpo. Ao chegar ao Itep em Natal, o laudo mostrou que Rosa Maria não tinha água em excesso nos pulmões e que foi vítima de asfixia mecânica, o que descartou a hipótese de afogamento.
O suposto motivo para o crime, de acordo com a polícia, seria a postura contrária da vítima a uma sociedade da filha com o suspeito.
Fonte: Tribuna do Norte
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